Dicas

VISTOS
SEGURO SAÚDE
PROGRAMA DE SAÚDE DO VIAJANTE
MORADIA E ESTADIA
DINHEIRO, CÂMBIO E ECONOMIA

VISTOS

A DERI não possui serviço de auxílio para obtenção de vistos, então é de responsabilidade única e exclusivamente do estudante, docente ou funcionário se informar a respeito e seguir todos os procedimentos necessários para obtenção do visto em tempo hábil para realização da mobilidade. 

Estudantes, docentes, pesquisadores e funcionários técnico administrativos contemplados por editais gerenciados pela DERI ou pelas unidades de ensino, bem como aqueles que desejam realizar um intercâmbio/ afastamento por conta própria (o chamado free mover), devem atentar para a exigência de visto de entrada no país em que se localiza a universidade ou instituição de destino. 

Em muitos países, é possível a entrada como turista, mas para casos de intercâmbio/mobilidade pode ser necessária a obtenção de um visto específico. Por isso, assim que o estudante seja contemplado com uma vaga, deve imediatamente buscar informações sobre a obtenção do visto e seu tipo adequado (estudos, turismo, residência temporária etc.) junto ao consulado do país de destino.

Contudo, temos mais dicas: 

  • A emissão de visto de entrada é de competência de cada país, e, por isso, as exigências variam de um país para outro e podem mudar a qualquer tempo, sem aviso prévio.
  • Em casos de voos internacionais com conexão, o viajante deve ficar atento à exigência de visto de trânsito por parte de alguns países.
  • A documentação exigida para obtenção de visto também pode variar de país para país. Podem ser solicitados documentos como Cartas de Aceite, certificados de hospedagem, comprovantes de antecedentes criminais, comprovantes de capacidade de subsistência (isto é, comprovantes de que o estudante possui condições financeiras para se manter no país de destino durante o período previsto de intercâmbio), entre outros. 
  • Além dos documentos para obtenção do visto, podem ser necessários também procedimentos de legalização da permanência no país de destino. Por isso, recomendamos verificar os procedimentos legais adicionais para estada no país de destino, bem como organizar e reunir todos os documentos necessários antes mesmo de a viagem começar.


Você sabia? 

Quando um estudante, docente ou pesquisador estrangeiro vem para a Unicamp, precisa obter o visto no Consulado ou Embaixada do Brasil no Exterior. Entre os documentos exigidos para obtenção do visto, o estrangeiro deve apresentar Certidão de Nascimento com os nomes dos pais, Certidão de Antecedentes Criminais e Certidão de Prova de Renda ou Subsistência. Após a chegada ao Brasil, ele ainda precisa ir até o posto da Polícia Federal mais próxima da residência aqui no país para solicitar a Autorização de Residência, isto é, regularizar a situação dele como morador do país por um tempo determinado. Para ficar claro: 

Visto = permissão para ENTRAR em um país; pode ser como turista, estudante, a trabalho, diplomático, entre outros. 

Autorização de residência = autorização para RESIDIR, ainda que temporariamente, em um país e desenvolver atividades que vão além das de turismo, como estudo, trabalho, entre outras.

Por isso, #ficaadica: o viajante deve se informar sobre todas as exigências legais de entrada e permanência no país de destino por todo o período do afastamento da Unicamp. Lembramos que a DERI não auxilia em obtenção de visto nem autorização de residência, e que é de responsabilidade única e exclusiva do viajante se informar a respeito e seguir todos os procedimentos necessários para obtenção do visto em tempo hábil para realização de suas atividades no exterior.

SEGURO SAÚDE

Nos editais gerenciados pela DERI, os estudantes, docentes e funcionários contemplados sempre terão como uma das exigências obrigatórias (redundância proposital!) a contratação de um seguro saúde que contemple assistência médico-hospitalar, repatriação médico-sanitária e translado em caso de morte. Para fins de afastamento por motivo de intercâmbio dos contemplados em tais editais, não serão aceitas declarações de isenção, PB4 ou outros seguros (nacionais ou estrangeiros) que não tenham os requisitos mínimos descritos acima. 

Nos casos em que a universidade de destino exigir um seguro próprio, pode ser necessário que o viajante contrate dois seguros, para se assegurar da cobertura necessária e porque, para efetuar o afastamento e garantir a realização do intercâmbio (no caso dos estudantes), a entrega da apólice do seguro contratado no Brasil é condição obrigatória, enquanto a contratação do seguro específico é realizado, normalmente, na própria universidade de destino após a chegada do viajante.  

Para os editais geridos pelas unidades de ensino pelo sistema SIGA, como os de Duplo Diploma, o envio do seguro saúde também é obrigatório, e sem tal entrega NÃO é possível realizar o trancamento por intercâmbio. Neste caso, o estudante deve contratar um seguro no Brasil, com os requisitos mínimos,  que valha pelo período em que permanecer sem o seguro francês. #ficaadica 

Caso o viajante decida por realizar um intercâmbio por conta própria (os chamados free movers) , a DERI não pode exigir a contratação do seguro saúde, mas recomenda fortemente que ele o faça, pois, em casos de doenças, acidentes e morte, a universidade estrangeira não é obrigada a ajudar com assistência, repatriação e translado, e, por se tratar de intercâmbio não gerenciado pela Unicamp e pela DERI, a universidade também é isenta de qualquer responsabilidade nesse sentido, ficando a cargo do viajante e seus familiares quaisquer custos e procedimentos necessários para o retorno do mesmo ao Brasil. 

Mesmo que a universidade ou país de destino exija um seguro saúde contratado localmente, é preciso que o viajante contrate um temporário, pelo menos para os primeiros dias no país estrangeiro. Após a chegada, caso o seguro local não contemple todos os requisitos citados no começo do presente texto, recomendamos a contratação ou renovação do seguro contratado anteriormente, porque sempre é melhor prevenir do que remediar, ainda mais estando longe do país de origem, da família, dos amigos e da Unicamp, certo? 

PROGRAMA DE SAÚDE DO VIAJANTE

O Centro de Saúde da Comunidade – CECOM, possui um programa voltado para estudantes, docentes e funcionários da Unicamp que irão realizar viagens nacionais e internacionais, com o objetivo de orientar sobre os principais riscos de agravo à saúde da região ou do país de destino, além de dar dicas importantes sobre o que fazer em determinadas situações. 

Recomendamos fortemente a todos os viajantes que agendem uma Consulta de Enfermagem com a equipe do programa, pois as informações passadas são de grande importância, além de ser possível fazer uma avaliação do estado de saúde antes da viagem, minimizando os riscos de adoecimento e necessidade de tratamentos durante o período de afastamento. 

Vale destacar aqui alguns pontos que devem ser levados à consulta do Programa de Saúde do Viajante: 

  • Em caso de tratamento e  medicamentos de uso contínuo, o viajante deve verificar o que é necessário para conseguir entrar no país de destino com tais medicamentos, uma vez que eles podem ser autorizados no Brasil, mas não em outros países. 
  • Também é importante verificar a necessidade de ter a receita médica original e traduzida (alguns países exigem isso!) e a quantidade máxima de medicamentos permitidos. 
  • Outro ponto importante é verificar as regras locais para compra de medicamentos, uma vez que elas podem ser mais rígidas do que no Brasil, o que traria a necessidade de agendamento de consultas para obter a prescrição médica. 

Para saber mais sobre o Programa de Saúde do Viajante, acesse os links: 

https://www.cecom.unicamp.br/images/stories/saudeviajante.pdf

Programa saúde do Viajante

MORADIA E ESTADIA

A DERI não possui serviço de auxílio para escolha e locação de moradias no exterior, ficando sob responsabilidade única e exclusivamente do estudante, docente ou funcionário se informar a respeito e procurar o tipo de acomodação que melhor se adeque a seu orçamento e necessidades durante o período de afastamento, em tempo hábil para realização da mobilidade. 

As opções de acomodação no exterior são diversas, e o viajante pode escolher entre moradia estudantil, casa de família, hotel, hostel, Airbnb, entre outras. A nossa dica é que o viajante comece a se informar sobre o assunto tão logo receba a informação de contemplação de uma vaga, para poder se planejar e organizar os gastos de acordo com o orçamento que tem à disposição. Para ajudar na escolha, temos algumas dicas: 

  • Procurar informações sobre moradia estudantil no site das universidades de destino. Muitas delas disponibilizam quartos localizados no campus ou fora deles, e, além de serem economicamente viáveis, o viajante ainda terá a oportunidade de vivenciar a vida no campus e/ou ter contato com a comunidade acadêmica da própria universidade. 
  • Conversar com viajantes que já foram para a mesma universidade e/ou país de destino. Com certeza eles poderão compartilhar experiências e dicas muito valiosas, que facilitarão muito várias das decisões que precisam ser tomadas. 
  • Pesquisar em grupos de Facebook ou sites e blogs da internet que tratam do país de destino pode trazer informações e dicas importantes sobre moradias, custo de vida e outros assuntos relevantes. 

DINHEIRO, CÂMBIO E ECONOMIA

É importante que o viajante verifique qual a moeda vigente no país de destino e as melhores formas de executar o câmbio para tal moeda. Recomenda-se sempre levar uma quantia de dinheiro em espécie, preferencialmente distribuída em notas de diversos valores e moedas, para facilitar os pagamentos em dinheiro, mas existe a possibilidade de usar o cartão de crédito internacional e/ou cartão pré-pago, que nada mais é do que um cartão de débito em que o viajante insere o valor que pretende levar para sua viagem. No caso de optar pelo uso do cartão de crédito internacional, o viajante deve atentar para a possibilidade de cobranças de taxas adicionais pela operadora do cartão, além do valor da compra variar de acordo com a taxa de câmbio diária. 

Sobre o (bom ou mau) uso do orçamento disponível, temos algumas dicas que podem ser úteis: 

  • Assim como no Brasil, comer fora provavelmente é mais caro do que fazer a própria comida. Então, #ficaadica: o viajante deve considerar a possibilidade de conseguir uma moradia com cozinha e / ou equipamentos para cozinhar. 
  • As compras feitas no supermercado provavelmente serão as mesmas que os habitantes locais podem fazer. Isso significa que fazer compras e cozinhar provavelmente será mais econômico do que comer fora ou comprar comida pronta. 
  • Lavar as próprias roupas com certeza é mais econômico do que usar os serviços de lavanderia convencionais. Em muitos países, inclusive, o viajante pode lavar a própria roupa usando máquinas disponíveis em lavanderias do tipo self-service, pagando apenas o uso da máquina, independentemente da quantidade de peças. Algumas universidades estrangeiras que disponibilizam moradias também costumam ter lavanderias disponíveis para utilização. 
  • Usar a internet é mais econômico do que usar o telefone celular em roaming internacional, pois as taxas das operadoras para esse tipo de serviço costumam ser altas. Vale a pena o viajante pesquisar sobre moradias com acesso a internet e uso de redes sem fio no campus da universidade de destino para falar com a família e amigos no Brasil e verificar a possibilidade de comprar e utilizar um chip de uma operadora local para comunicação com a comunidade acadêmica da universidade de destino. 
  • Tratando-se de lazer, vale a pena o viajante pesquisar e participar de programas culturais gratuitos, como visitas a museus, parques, feiras e apresentações culturais. Também existem programas de descontos e/ou bilhetes econômicos para estudantes, sobre os quais compensa se informar.