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Comitiva francesa mostra interesse nos projetos de diversidade implantados na Unicamp

Autoria Daniela Prandi

Edição de imagem Alex Calixto

Fotografia Antoninho Perri

Uma comitiva da universidade francesa Sorbonne Nouvelle visitou a Unicamp nesta terça-feira, 9 de setembro, para discutir uma ampliação de programas de intercâmbio e conhecer mais sobre os projetos de diversidade universitária já implantados. “Tivemos uma visita muito frutífera e interessante, achei fascinantes as informações sobre os programas de inclusão para estudantes de todo o Brasil, é inspirador para nós”, comentou o reitor Daniel Mouchard, que foi recebido pelo coordenador-geral Fernando Coelho, reitor em exercício da Unicamp, e por convidados.

“O importante é que viemos aqui para abrir novas discussões sobre intercâmbio e estreitar cada vez mais as nossas relações para construirmos memórias em comum”, completou Mouchard. Entre os anos de 2014 e 2024, vale destacar, a Sorbonne Nouvelle recebeu 34 estudantes e 25 docentes em seus programas de intercâmbio com a Unicamp, segundo levantamento da Diretoria Executiva de Relações Internacionais (Deri).

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Reunião tratou de discutir uma ampliação de programas de intercâmbio e conhecer mais sobre os projetos de diversidade universitária já implantados

Um dos assuntos que mais atraiu as atenções da comitiva francesa foi a comunidade de estudantes indígenas presente na Universidade. “A visita pode render frutos e gerar um acordo de intenção para um entendimento multi-universitário, que envolverá outras instituições que também atuam com a comunidade indígena”, destacou Coelho. “Já existem muitos programas em andamento entre as duas universidades, com prazo indeterminado. Foi um encontro proveitoso para os dois lados. Por meio dos mecanismos de internacionalização, fortalecemos a formação de nossos estudantes”, completou.

A antropóloga Capucine Boidin, vice-reitora de pesquisa da Sorbonne Nouvelle e professora do Instituto de Estudos Latino-Americanos Avançados (IHEAL), disse ter ficado impressionada com a amplitude do programa de inclusão dos estudantes indígenas da Unicamp. Boidin, que dá aulas de guarani em Paris, depois de estudos no Paraguai, enfatizou o desafio. “A acolhida dos indígenas traz uma nova relação com o saber, com a pedagogia. Gostei da reflexão sobre as dificuldades e as superações, são projetos que exigem adaptação, mas também trazem a consciência da riqueza cultural.”

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A delegação da Universidade de Sorbonne Nouvelle foi recebida pelo coordenador-geral Fernando Coelho, reitor em exercício da Unicamp, e por convidados

O intercâmbio de estudantes e docentes entre a Unicamp e a Sorbonne Nouvelle pode, ainda, ganhar novos contornos. A universidade francesa, reconhecida por seus programas em línguas estrangeiras, linguística e estudos culturais, além da excelência em pesquisa em literatura e artes, mostrou interesse no conceito de extensão universitária em uma reunião na Pró-Reitoria de Extensão, Esportes e Cultura. “O conceito de extensão não existe na França, e eles quiseram entender as atividades que fazemos para aproximar a universidade da comunidade externa”, contou o professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) Gabriel Zacarias, diretor do Museu de Artes Visuais (MAV) da Unicamp. “Para nós, há muitas possibilidades no âmbito das artes e da extensão, com intercâmbios que vão além dos tradicionais programas regulares, como as residências artísticas, por exemplo.”

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Um dos assuntos que mais atraiu as atenções da comitiva francesa foi a comunidade de estudantes indígenas presente na Universidade

Postagem Original: Portal da Unicamp

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