Autoria: Letícia Suzane Araújo
Nos dias 19 e 20 de agosto de 2025, a Unicamp recebeu a pesquisadora portuguesa Célia Ferreira, da Universidade do Minho, em dois eventos que promoveram reflexões sobre culturas populares, tecnologias contemporâneas e preservação de tradições.
No dia 19 de agosto, o Centro de Convenções da Unicamp sediou o fórum “Culturas Populares e Tecnologias Contemporâneas: diálogos possíveis?”, organizado pelas professoras Jurema Luzia de Freitas Sampaio e Selma Machado Simão, do Instituto de Artes (IA). O encontro gratuito contou com a presença de especialistas como Rose Meusburger, José Minerini Neto e Fernanda Colli, além da própria Célia Ferreira, que participou da segunda mesa de debates.
Ao longo do dia, os participantes discutiram como as tecnologias digitais — das redes sociais aos projetos de digitalização de acervos — vêm transformando as expressões culturais populares, ao mesmo tempo em que levantam questões sobre diversidade, autenticidade e preservação. Houve espaço ainda para analisar os riscos da homogeneização cultural promovida por algoritmos e, por outro lado, as oportunidades de democratização e valorização da cultura que surgem nesse novo cenário.
Já no dia 20 de agosto, Célia Ferreira ministrou o Workshop “Preservar Tradições”, promovido pelo GIEPPA – Grupo Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Poéticas em Artes, no CEFORTEPE – Centro de Formação, Tecnologia e Pesquisa Educacional de Campinas. Com duração de três horas, a atividade reuniu participantes interessados em conhecer e debater a importância cultural e histórica dos bordados tradicionais.
O encontro destacou a relevância dessas práticas como patrimônio imaterial e buscou criar um espaço de diálogo entre as tradições brasileiras e portuguesas. Além de refletirem sobre formas de preservação, os participantes tiveram a oportunidade de compartilhar experiências e pensar em estratégias de envolvimento comunitário para manter vivas essas expressões culturais.
