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Nos últimos três anos houve um crescimento de cerca de 30% no número de convênios internacionais

Autoria Adriana Vilar de Menezes

Edição de imagem Alex Calixto

Fotografia Antonio Scarpinetti

A Unicamp celebrou nesta segunda-feira (2) os 40 anos da área de relações internacionais, com um evento no auditório do Instituto de Otorrinolaringologia da Unicamp (IOU). “A internacionalização está na gênese da Universidade”, destacou o diretor da Diretoria Executiva de Relações Internacionais (Deri), Osvaldir Taranto. “O próprio Zeferino Vaz, fundador da Unicamp, trouxe para os primeiros cursos vários professores do exterior, de áreas diferentes, como engenharia, física, biologia e medicina. Portanto, a Unicamp nasceu internacional”, reforçou Taranto, que compôs a mesa de abertura do evento, ao lado do reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, e do ex-reitor Marcelo Knobel (2017-2021).

Nos últimos três anos, segundo Taranto, houve um crescimento de cerca de 30% no número de convênios internacionais. “Fortalecemos os que já existiam e fomos atrás de novos acordos. Saltamos para 340 alunos que foram para outros países e temos também muitos funcionários participando.”

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Da esquerda para a direita: o diretor da Deri, Osvaldir Taranto, reitor da Unicamp, Antonio Meirelles, e do reitor Marcelo Knobel, no período 2017-2021: 340 alunos que foram para outros países

De acordo com Meirelles, a internacionalização tem grande importância institucional e é um dos pilares do Planejamento Estratégico (Planes) 2020-2025 da Unicamp. O reitor agradeceu a presença dos ex-gestores dos órgãos de internacionalização e do ex-reitor Knobel, além de ter parabenizado a Deri pela organização do evento, cuja programação estendeu-se ao longo da tarde, com palestras, homenagens a ex-gestores, ex-assessores, funcionários e ex-funcionários e uma confraternização.

Meirelles falou sobre o número significativo de missões internacionais realizadas pela Unicamp nos últimos anos, muitas das quais ele participou. “Foi uma variedade imensa de países. De certa forma, tentamos retomar aquilo que a pandemia dificultou”, disse o reitor, que pôde observar de perto o grande interesse das universidades estrangeiras. “Isso é importante para a Unicamp e para o Brasil. Há muito interesse relacionado ao nosso papel nas questões de mudanças climáticas e transição energética. São questões significativas para o mundo contemporâneo, que colocam o Brasil em destaque em termos de influência no desenvolvimento científico e tecnológico, na medida em que produzimos ciência de qualidade e temos tido êxito nessa transição para um desenvolvimento baseado em recursos renováveis”, afirmou Meirelles.

Para o reitor, há novos desafios na questão da internacionalização da Unicamp. Meirelles destacou a necessidade de também recebermos mais pessoas das instituições estrangeiras. “Também precisamos lembrar que somos uma universidade em transformação, com uma política de inclusão significativa, com estudantes de escolas públicas, indígenas, pretos e pardos. Isso coloca novos desafios para a questão da internacionalização, como dar a essas pessoas a oportunidade de ter um estágio no exterior e ter contato com universidades de outros países.”

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O diretor da Deri, Osvaldir Taranto: 40 anos de uma estrutura dentro da Unicamp voltada para a internacionalização

Marcelo Knobel também elogiou a iniciativa da Deri de fazer um evento comemorativo dos 40 anos de internacionalização. “É importante fazer essa celebração”, disse Knobel, que acabara de dar uma aula online sobre a internacionalização da educação superior, dentro de um programa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). “Todos que estão aqui contribuíram para a internacionalização da Unicamp, com a força que ela tem na América Latina e no mundo. Essa é uma marca da universidade.”

De acordo com o diretor da Deri, são 40 anos de uma estrutura dentro da Unicamp voltada para a internacionalização. Ao longo das quatro décadas, várias estruturas com nomes diferentes foram criadas até chegar à atual Deri. “A atual gestão da Reitoria colocou realmente a internacionalização como uma estratégia da Unicamp e nos apoiou para isso”, disse Taranto, afirmando que, se antes a Universidade atendia aos convites, hoje ela assumiu um papel mais proativo. Além de reforçar convênios históricos, como com França, Reino Unido, Canadá, Itália, Alemanha e China, novos países, como Uzbequistão, também entraram na lista de convênios. “Quando chegamos nos locais, em qualquer lugar do mundo, somos bem recebidos e sentimos orgulho de ser da Unicamp.”

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O Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica da Unicamp teve participação na cerimônia de celebração

O Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica da Unicamp apresentou quatro músicas, com repertório clássico, como Brandenburg Concerto Nº 3 de Johann Sebastian Bach, e com pop, como a música My Girl (Smokey Robinson e Ronald White), do filme homônimo.

Participaram da mesa de abertura do evento o secretário executivo da Associação de Universidades do Grupo de Montevidéu (AUGM), Alvaro Ricco, os assessores da Deri Rafael Dias e Alfredo Cesar Mello, e a gestora de Programas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) Nadège Mézié. Entre os ex-gestores de relações internacionais da Unicamp homenageados, estavam os professores Alberto Luiz Serpa, Leandro Tessler e Luiz Cortez.

Postagem Original: Portal da UNICAMP

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