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Representantes discutiram possibilidades de cooperação nas áreas de economia, administração, políticas públicas, ciências sociais, sustentabilidade e tecnologia

Autoria Felipe Mateus

Edição de imagem Alex Calixto

Fotografia Divulgação

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Sessão de abertura de conferência na Escola Superior de Economia, em Moscou; várias visitas foram realizadas em instituições de ensino russas

Entre os dias 10 e 15 de outubro, o reitor da Unicamp, Antonio Meirelles, e os professores Osvandir Taranto, diretor-executivo de Relações Internacionais, e Rafael Dias, assessor da Diretoria Executiva de Relações Internacionais (Deri), participaram de uma rodada de visitas a universidades e instituições de ensino e pesquisa nas cidades de São Petersburgo e Moscou, na Rússia. As visitas foram uma iniciativa da Embaixada Brasileira na Rússia, sob o comando do embaixador Rodrigo Baena Soares, junto às instituições russas e brasileiras. Entre as atividades desenvolvidas, foram discutidas possibilidades de parcerias nas áreas de economia, administração, políticas públicas, ciências sociais, sustentabilidade e tecnologia, além da consolidação de acordos de cooperação com o Centro de Lógica e Epistemologia (CLE) e com a Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA).

Em 10 de outubro, Taranto e Dias foram recebidos na Escola Superior de Economia de São Petersburgo (HSESPb). A visita contou com uma reunião com a vice-chanceler da Universidade, Anna Tyshetskaya, e com o conselho superior da instituição, em que foram discutidas possibilidades de colaboração nas áreas de Economia, Administração, Políticas Públicas e Ciências Sociais.

Ainda em São Petersburgo, no dia 11 de outubro, as visitas ocorreram na Universidade de São Petersburgo de Tecnologia da Informação, Mecânica e Ótica (ITMO University), para diálogos a respeito de colaborações em sustentabilidade, digitalização e inteligência artificial, e na Universidade Estatal de São Petersburgo (SPbU), mais antiga instituição de ensino superior russa. Lá, Rafael Dias ministrou a palestra “O papel do Brasil na atual economia global e perspectivas do Brasil no desenvolvimento da cooperação dos BRICS” (The role of Brazil in the Global Economy of today and prospects of Brazil in the development of BRICS Cooperation). Após a conferência, Taranto realizou uma apresentação a respeito das perspectivas de colaboração entre a SPbU e a Unicamp.

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Na Escola Superior de Economia foram formalizados acordos, em especial, de dupla titulação atralado ao Programa de Pós-Graduação em Administração da FCA

No dia 14 de outubro, Meirelles e os representantes da Deri estiveram na Escola Superior de Economia (HSE) de Moscou, ocasião em que foram recebidos por lideranças da instituição e por autoridades diplomáticas do Brasil e da Rússia. O encontro contou com a assinatura de acordos de cooperação entre a HSE e universidades brasileiras, como a Unicamp, a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Estadual de Santa Catarina (UFSC). Entre os acordos com a Unicamp, destacam-se um acordo de dupla titulação atrelado ao Programa de Pós-Graduação em Administração da FCA e colaborações para pesquisas nas áreas de Lógica e Filosofia, o que resultou em um novo acordo entre o CLE e a HSE para a instalação de um laboratório compartilhado entre as instituições.  

No mesmo dia, no período da tarde, Meirelles e Dias participaram de uma reunião no Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou (MGIMO). De acordo com os professores, há um grande potencial para cooperação entre a instituição e a Unicamp nas áreas de Ciências Sociais, Artes e Humanidades, com destaque para o ensino de línguas. “O departamento de Português [da MGIMO] conta com quase 200 estudantes com muita fluência em nossa língua e longa tradição de formação de pessoas em português, incluindo a variante brasileira, e preparação de material de ensino para instituições russas”, comentou Dias.

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Rafael Dias (à esquerda) e Osvandir Taranto, assessor e diretor da Deri, respectivamente
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Delegação durante visita no Instituto Integrado para Pesquisa Nuclear (JINR)

No dia 15, Meirelles e Taranto conheceram o Instituto Integrado para Pesquisa Nuclear (JINR), organização internacional de pesquisa que conta com a participação de diversos países, localizada na cidade de Dubna, a cerca de 120 km de Moscou. “O JINR está se desenvolvendo como um grande centro científico internacional multidisciplinar que incorpora pesquisa básica no campo da física nuclear moderna, desenvolvimento e aplicação de tecnologias nucleares nas áreas de materiais, biotecnologia, saúde, entre outras”, apontou Meirelles.

Já Dias participou de visitas e atividades na Universidade Estatal Russa para Humanidades (RSUH), no Instituto de Ciência e Tecnologia de Skolkovo (Skoltech) e no Centro Quântico Russo (RQC), instalado dentro do Skoltech. Nos três locais, foram discutidas possibilidades de parcerias acadêmicas nas áreas das Ciências Humanas, Fotônica, Inteligência Artificial, Biotecnologia, Neurociências e Computação Quântica.

Missão brasileira

Além do apoio prestado pela Embaixada Brasileira na Rússia para que ocorressem as visitas, Meirelles destacou a contribuição de José Daniel Diniz Melo, reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O reitor frisou, ainda, a importância das instituições para a formação de uma liga de universidades brasileiras, russas e bielorrussas.

Também participaram da missão brasileira na Rússia a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), além das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), do Rio Grande do Sul (URFGS), do Rio Grande (FURG), de Minas Gerais (UFMG), de Ouro Preto (UFOP), do ABC (UFABC), de Brasília (UnB), do Espírito Santo (UFES), do Norte do Tocantins (UFNT), do Sul da Bahia (UFSB), do Oeste da Bahia (UFOB), de Juiz de Fora (UFJF), do Pará (UFPA), de Santa Catarina (UFSC) e do Rio Grande do Norte (UFRN) e de representantes do Ministério da Educação (MEC), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).  

Postagem Original: Portal da UNICAMP

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