Institucional

Quem somos

A Diretoria Executiva de Relações Internacionais (DERI) da Unicamp tem como missão planejar, coordenar e avaliar as ações de internacionalização da universidade. Ela é responsável pelas parcerias e convênios com instituições estrangeiras e pelos processos de mobilidade estudantil. São suas competências: 

  • planejar, executar, monitorar e avaliar ações alinhadas com a estratégia de internacionalização da Unicamp;
  • fornecer aos dirigentes da Unicamp elementos que orientem a tomada de decisão relativa à internacionalização;
  • engajar docentes, pesquisadores, discentes e funcionários na internacionalização da Unicamp. 

Estão sob sua responsabilidade o apoio administrativo e financeiro ao Instituto Confúcio na Unicamp, ao Instituto King Sejong Unicamp e ao Grupo de Estudos Brasil-China. Os três órgãos são frutos de iniciativas de cooperação internacional da Unicamp.

CRONOLOGIA

1984 – criação da Assessoria de Relações Internacionais (ARI) 

1994 – Ari passa a ser Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori)

1999 – Adesão e início da participação da Unicamp no Programa Escala Estudantil da AUGM – Associação de Universidades do Grupo Montevidéu. 

2002 – É assinado o primeiro convênio de Duplo Diploma na área de engenharia com as Écoles Centrales. 

2006 – Criação do  programa de Bolsas de Mobilidade Internacional, com financiamento do Santander Universidades, e oferta de bolsas para alunos de graduação e de pós-graduação.

2013 – É instituída a Vice-reitoria Executiva de Relações Internacionais (Vreri) 

2017 – Vreri é substituída pela Diretoria Executiva de Relações Internacionais (DERI

A Diretoria Executiva de Relações Internacionais (DERI) da Unicamp tem como missão planejar, coordenar e avaliar as ações de internacionalização da universidade. Ela é responsável pelas parcerias e convênios com instituições estrangeiras e pelos processos de mobilidade estudantil. São suas competências: 

  • planejar, executar, monitorar e avaliar ações alinhadas com a estratégia de internacionalização da Unicamp;
  • fornecer aos dirigentes da Unicamp elementos que orientem a tomada de decisão relativa à internacionalização;
  • engajar docentes, pesquisadores, discentes e funcionários na internacionalização da Unicamp. 

Estão sob sua responsabilidade o apoio administrativo e financeiro ao Instituto Confúcio na Unicamp, ao Instituto King Sejong Unicamp e ao Grupo de Estudos Brasil-China. Os três órgãos são frutos de iniciativas de cooperação internacional da Unicamp.

HISTÓRIA

A Diretoria Executiva de Relações Internacionais (DERI) da Unicamp foi instituída em 2017 pela Resolução GR-034/2017. Institucionalmente, ela substituiu a Vice-reitoria de Relações Internacionais (Vreri), que desde 2013 cumpria  com as tarefas de internacionalização da universidade.

A Universidade Estadual de Campinas foi constituída como instituição internacional desde seu surgimento, em 1966. Antes mesmo de sua instalação física, Zeferino Vaz, seu fundador e primeiro reitor, buscava pelo mundo pesquisadores e docentes de excelência dispostos a compor o quadro da Unicamp. Entre eles estavam Gleb Wataghin, Giuseppe Cilento e ​​Amilcar Oscar Herrera, Friedrich Gustav Brieger e Koellreutter.

Contudo, o primeiro órgão voltado para a internacionalização foi criado apenas em 1984, durante a gestão do reitor José Aristodemo Pinotti. Nomeado Assessoria de Relações Internacionais (ARI), o órgão tinha um perfil técnico. Sua função era apoiar a comunidade universitária na formalização de parcerias no exterior e na tramitação dos processos relacionados à cooperação internacional. Segundo Pinotti,  à época, “A criação da ARI possibilitou à Unicamp aprofundar e dar seguimento formal aos laços culturais e científicos de cunho internacional, além de propiciar novos e frequentes contatos, bastando citar o programa de visita à Universidade dos embaixadores dos Estados Unidos, União Soviética, França, Espanha, Portugal, Itália, Japão, Alemanha e Inglaterra.” (PINOTTI, 1986 apud FLORES; CORTÉZ, 2016). Dois anos depois, suas funções são ampliadas, englobando a tramitação de todos os processos relacionados à cooperação internacional. A Assessoria pode então registrar as ações internacionais realizadas na universidade. 

A década de 1990 foi marcada, em todo mundo, pela aceleração do processo de globalização e pela formação de blocos econômicos, como o Mercosul e o Mercado Comum Europeu. O reflexo na universidade foi a multiplicação das parcerias e formação de redes, intra e entre blocos. O intercâmbio internacional durante a graduação também ganha relevância nesse período, levando as instituições a desenvolver estratégias para criar oportunidades para seus estudantes.

Em 1994, a Assessoria passa à Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori), ainda  como órgão assessor da Reitoria. Seu objetivo, conforme descrito na portaria de sua criação (GR-090/1994), seria o desenvolvimento de relações institucionais e internacionais da Unicamp. Dessa forma a Coordenadoria se propunha a:

“I- assessorar a Reitoria na formulação e execução de uma política de cooperação e relações internacionais, estabelecendo diretrizes de comum acordo com as unidades da Unicamp;

II- assessorar a Reitoria e as Unidades no domínio das relações institucionais no plano nacional;

III- assessorar a Reitoria na promoção do intercâmbio científico, tecnológico, cultural, artístico e filosófico entre a Unicamp e instituições nacionais e internacionais congéneres, governamentais ou não;

IV- apoiar docentes, pesquisadores e alunos de instituições universitárias e científicas internacionais que se encontram em atividade na Unicamp, bem como os pesquisadores e docentes da Unicamp que participem de programas de cooperação científica ou deformação acadêmica no exterior; e

V- propor e implementar, com outros órgãos da Universidade, normas de rotina nas questões de cooperação internacional de modo a facilitar os procedimentos e sistematizar informações.” 

Suas designações sofrem alteração em 2001, por meio da resolução GR-005/2001. Nota-se o deslocamento de um perfil de assessoria, para um caráter mais ativo e propositivo: 

“I. Elaborar, propor e coordenar a execução das políticas de cooperação institucional e internacional da Unicamp;

  1. Promover o intercâmbio científico, tecnológico, cultural, artístico e filosófico entre a Unicamp e outras instituições nacionais e internacionais;

III. Propor e implementar, com outros órgãos da Unicamp, mecanismos de trabalho que viabilizem o desenvolvimento de projetos temáticos de interesse nacional e internacional;

  1. Elaborar e propor projetos de integração da Unicamp com instituições de ensino superior nacionais e internacionais, visando o desenvolvimento de projetos que busquem a sustentabilidade regional e nacional;
  1. Criar projetos de interesses locais a serem desenvolvidos em parcerias com prefeituras e governos regionais, colocando a Unicamp a serviço da sociedade;
  1. Auxiliar docentes, pesquisadores e alunos estrangeiros na viabilização de seu ingresso e durante as suas atividades da Unicamp;

VII. Auxiliar docentes, pesquisadores e alunos na viabilização de suas missões em instituições internacionais;

VIII. Contribuir em dar maior visibilidade, a nível nacional e internacional, da função social da Unicamp e das suas potencialidades na formação de recursos humanos, na pesquisa e na extensão.” 

Nesse período, foram firmadas importantes parcerias, como a adesão à Associação de Universidades Grupo Montevidéu (AUGM) e o convênio de Duplo Diploma na área de engenharia com as Écoles Centrales. Além disso, a Coordenadoria buscou recursos privados para financiar as mobilidades acadêmicas. Em 2002, por exemplo, foram criadas as Cátedras Argentina e Espanha, com o patrocínio do Banco Santander, e as Cátedras ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa de Portugal, com financiamento da empresa Portugal Telecom. E, em 2006, tem início o programa de Bolsas de Mobilidade Internacional, para alunos de graduação e de pós-graduação, com financiamento do Santander Universidades.

O Programa Ciência sem Fronteiras, lançado em 2011 pelo Governo Federal, provoca mudanças significativas no fluxo das mobilidades para fora do país, tanto quantitativa como geograficamente. No período de 2014 a 2018, 934 estudantes matriculados na Unicamp participaram do programa em 34 países. 

Para dar conta da demanda gerada pelo programa, a Unicamp criou, em 2009, uma comissão inter-unidades, formada por membros do Grupo de Trabalho de Internacionalização (GTI), constituído por representantes das  Pró-Reitorias de Graduação (PRG), de Pós-Graduação (PRPG) e de Pesquisa (PRP) (NETO; SONATI, apud GRANJA, 2018). Essa comissão era responsável pelas tomadas de decisões relacionadas às questões políticas, enquanto a CORI era responsável pelo lançamento e fechamento de editais e pela seleção dos estudantes que participariam do programa. Tal organização da CORI e da Unicamp fez com que a universidade servisse de modelo para outras instituições do país que aderiram ao Programa Ciências Sem Fronteiras, o que motivou alta procura para tirar dúvidas e receber dicas e orientações. 

A Unicamp possui em seus registros a participação de 1.443 estudantes no Programa Ciência sem Fronteiras, o que a coloca, segundo o Painel de Controle do Ciência sem Fronteiras, como a sétima instituição com maior número de participantes no país, sendo a terceira maior entre as universidades paulistas. 

Do total de bolsas para a instituição, foram 72% para a graduação sanduíche, 26% para a pós-graduação e 2% para as demais modalidades de bolsas (pesquisadores visitantes e jovens talentos), conforme dados disponíveis no Painel de Controle do Ciência sem Fronteiras (CSF, apud GRANJA, 2018).

Em 2013, o órgão ganha em autonomia e campo de atuação, passando a “atuar efetivamente na construção da política de relações internacionais da universidade” (FLORES e CORTÉZ, 2016), como Vice-reitoria Executiva de Relações Internacionais (Vreri). A resolução GR-033/2013 determina com suas competências: 

“I – formular e executar política de cooperação e relações internacionais, estabelecendo diretrizes de comum acordo com as unidades da UNICAMP;

II – promover intercâmbio científico, tecnológico, cultural, artístico e filosófico entre a UNICAMP e instituições nacionais e internacionais congéneres, governamentais ou não;

III – apoiar docentes, pesquisadores e alunos de instituições universitárias e científicas internacionais que se encontram em atividade na UNICAMP, bem como os pesquisadores e docentes da UNICAMP que participem de programas de cooperação científica ou de formação acadêmica no exterior; e

IV – propor e implementar, com outros órgãos da Universidade, normas para facilitar os procedimentos e sistematizar informações nas questões de cooperação internacional.”

Em 2014, para atender docentes e estudantes de graduação e pós-graduação da área de humanidades, que não era contemplada pelo Programa Ciências Sem Fronteiras, a Unicamp criou o Programa Humanas sem Fronteiras. Para docentes, o programa previa um custeio de até dez dias no exterior para realização de visitas técnicas e discussão de novas parcerias, enquanto estudantes  poderiam realizar intercâmbios de um semestre. 

A partir de 2013, também para fomentar novas parcerias e ampliar os indicadores de internacionalização, foram criados novos programas com financiamento de atividades para docentes, funcionários técnico administrativos e estudantes, como o Programa Mobilidade de Funcionários, Programa de Internacionalização de Colégios Técnicos, Cooperação Mundial Modalidade Professores e Estudantes,  Faepex Internacional e Intensive Course. 

Em 2017, por meio da Resolução ​​GR-034/2017, a Vice-Reitoria de Relações Internacionais (Vreri) passa a ser a Diretoria Executiva de Relações Internacionais (DERI), com a missão de formular e executar a política de cooperação e relações internacionais da UNICAMP. 

Referências

ALVES FILHO, Manuel. Em diálogo com o mundo: estratégia de internacionalização da Unicamp é ampliada e atinge novos segmentos da comunidade universitária. Jornal da Unicamp. Campinas, p. 06-07. out. 2014. Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2014/11/03/em-dialogo-com-o-mundo. Acesso em: 13 out. 2021.

FLORES, José Tadeu; CORTÉZ, Luis. 50 Anos de Internacionalização da Unicamp-Universidade Estadual de Campinas. Universidades: Unión de Universidades de América Latina y el Caribe, [s. l], v. 68, p. 65-83, 2016. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/373/37346303008/html/#fn2. Acesso em: 23 set. 2021.

GARDENAL, Isabel. Unicamp lança nove editais ligados à internacionalização. 2015. Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2015/03/09/unicamp-lanca-nove-editais-ligados-internacionalizacao. Acesso em: 13 out. 2021.

GRANJA, Cintia Denise. Internacionalização e mobilidade estudantil: o programa Ciência sem Fronteiras na Universidade Estadual de Campinas. 2018. 1 recurso online (166 p.). Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, SP. Disponível em: <https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/998812>. Acesso em: 13 out. 2021.

Resoluções GR 

Portaria GR-090/1994, de 25/07/1994 – Cria a Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais – CORI e dá outras providências.

https://www.pg.unicamp.br/norma/690/0

Resolução GR-005/2001, de 04/01/2001 – Altera a Portaria GR-090/1994.

https://www.pg.unicamp.br/norma/1192/0

Resolução GR-033/2013, de 15/05/2013 (Revogada pela Resolução GR-034/2017). – Institui a Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais e a Vice-Reitoria Executiva de Administração

https://www.pg.unicamp.br/norma/3325/0

Resolução GR-034/2017, de 20/06/2017 – Institui a Diretoria Executiva de Relações Internacionais e a Diretoria Executiva de Administração.

https://www.pg.unicamp.br/norma/9146/0